quinta-feira, 28 de maio de 2009

Uma Prece em forma de poema contra a indiferença humana...


Relações humanas eis um item que merece tratamento digno; pois precisa ser tratado sem leviandade. Como não o farei aqui (podemos marcar uma outra conversa num café!), deixarei algumas interrogações para reflexão: 1) Por que, com o passar dos anos, as pessoas vão encontrando subterfúgios para sequer penetrarem no universo do outro? 2) (DELICADO...) Essa característica é maior nas mulheres do que nos homens? 3) Você (eu, ele, nós) que se sente triste (é está a palavra, não há outra!) por que percebeu essa distância - que é distância dos próprios pontos de toque; porém disfarçada - desconsidera e continua tentando amizade, uma vez que é mais uma questão da psiquê do que uma maldade pré-meditada (não ria! Foi de próposito), ou simplesmente ri e se afasta?
Responda você ai... deixe um poste... Eu vou aqui pensando... E ai deixo um poema meu:
TUDO PASSA
Se em certa ocasião morri,
foi porque ali não tive amigos.
Morri;
mas não como se pensa
Parti em solidão,
da tarde
que agoniza...
Sugestão para ouvir após leitura: Tema de Lara, Trilha sonora do filme Dr. Zhivago (único!):

3 comentários:

  1. Acho que a impressão mais completa da nossa alma só alcançamos nos 5 segundos finais, antes da epifania final;... sinto um pouco isso... enqaunto essa epifania não vem, vamos impressionando-nos, com as coisas doces tbm, pq não?! beijos.

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  2. não sei. sabe, já vivi momentos de intensas delícias (me sinto nu ao dizer isso!)em que a satisfação comigo mesmo, do meu eu-mundo, era tão intensa que me sentia um semi-deus... acho que era pequenas epifanias... Porém não deixam memórias tatuadas na pele. Quando termino um texto, por exemplo, e sinto que tentei ser verdadeiro ao máximo. Que é como a sensação de sexo+ amor...
    mas porque falamos disso tudo mesmo?
    rs...

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  3. sentir "delícias" é uma frase do Feito (do Dito & Feito) do Cocoricó: uma "delícia" bobalhão!
    rs...

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