Efeméride
Eu quero alguma efemeridade
mesmo pequena, como o prazer de escrever
este mesmo poema, como entrar em teu sexo
Ó fêmea-amada!
Seria um pecado mortal, para um poeta taciturno
que enleva a morte a tal: Deusa de todas as noites,
professora ritual, grande mestra da esperança.
Ó fêmea-amada!
Enlevando a noite, canta também a terra, o charco
Com que pisas e te enterras todo o corpo de mortal.
Mãe-de-todos fertiliza esse pobre, seu cantor!
Ó fêmea amada!
Só por um dia, tua benção, mesmo exígua
concedida como carne, àquele que com fome
em teus braços quer morrer, dá-te!
Mesmo efeméride:
Com tuas águas, terra ou charco, dá tua vida!
Ó fêmea-amada!
Eu quero alguma efemeridade
mesmo pequena, como o prazer de escrever
este mesmo poema, como entrar em teu sexo
Ó fêmea-amada!
Seria um pecado mortal, para um poeta taciturno
que enleva a morte a tal: Deusa de todas as noites,
professora ritual, grande mestra da esperança.
Ó fêmea-amada!
Enlevando a noite, canta também a terra, o charco
Com que pisas e te enterras todo o corpo de mortal.
Mãe-de-todos fertiliza esse pobre, seu cantor!
Ó fêmea amada!
Só por um dia, tua benção, mesmo exígua
concedida como carne, àquele que com fome
em teus braços quer morrer, dá-te!
Mesmo efeméride:
Com tuas águas, terra ou charco, dá tua vida!
Ó fêmea-amada!
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Co-mente (Refrescante).
Coco-mente (gago: palavras fedidas!).
Komente - parece russo!
* SEM FRESCURA:
COMENTA AI, PÔ!