do Blog CONFINS (o link para ele está na minha página), escreveu corajosamente sobre O FIM.
Escrever sobre começos é fácil. Inclusive aquelas pessoas que nada fazem estão sempre falando de começar isso ou aquilo.
"quem muito fala nada faz".
Também dizia:
"pau que nasce torto mija fora da bacia".
Mães sempre dizem coisas que as vezes vivemos para lhes dar significado.
Mas esse foi um pensamento arbóreo.
Inclinado.
Voltemos.
Para o indivíduo, sim. Seria loucura (das ruins) dizer ao contrário. MAS O INDIVÍDUO É UM FIM EM SI MESMO?
Não é ele um ser moldado de partes ínfimas de outros seres, do passado e do presente, do seu habitat etc.
Ao menos o é assim para a história, a etno-história.
Mas falamos disso ou de espiritualidade. Mas a espiritualidade não é um olhar para dentro de si e, portanto, para todos aqueles que existiram antes de nós?
Sei lá.
Responda você:
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Escrevi um poema sobre isso e uma coisa besta. lá no blog da Érica.
Primeiro vou postar a coisa besta. Depois o poema.
COISA BESTA:
A melhor história jamais deverá ser contada, assim como o melhor escritor jamais deverá escrevê-la...
Foi o que há uns tempos eu pensei, apoiado por alguma loucura extra.
Se a melhor história é aquela que guarda sutileza - não a toa. Porque até "Guerra e Paz ", (obra de mais de 1.500 páginas, de León Tolstói) é sutil.Sutil dentro da sua mais apta verdade.
Mas não a toa, porque ou a busca é pra valer ou é melhor nem tentar nada com arte - que é maior expressão humana.
E o hipotético melhor escritor, por característica de sua humanidade tão intensa, desaba rumo a auto-anulação.Daí escrever torna-se algo que não deve ser feito, seria um retrocesso.
Esse é um pensamento a ser reescrito.
Corre porém o risco de já o ter lido num dos escritores ídich. Tipo Peretz.
O POEMA
de uma história que não acaba...
AMANTES DE NOVOS TEMPOSDormentes sob escombros
Repousam canções
Ainda por fazer.
Em estado ideal
Tangem-se ao mundo
– destino fatal!
O vento as semeia
– por dias a fio...
embriagam novos amantes
que as saboreiam
como a linha que costura
aparece e se esconde
na vida tecida
– o hoje é incógnita.
Há o ontem que já foi
E o amanhã - que não virá –.
Mais ainda sim quero que o fim seja transitório, que exista ao menos uma perspectiva de um outro começo ou de um novo começo, para que a vida subsista em forma de eserança... não sei, é um pouco de melancolia talvez...
ResponderExcluirgosto desta nossa conversa, beijo.